Steiner sobre a Porsche e a Red Bull: "Alguém tem que ser o chefe"
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Toto Wolff revelou no início desta semana que lamenta a decisão da Red Bull Racing de não se juntar à Porsche. Desde então, Guenther Steiner também comentou sobre o assunto. O chefe da equipe Haas F1 não ficou surpreso que a parceria não tenha dado certo.
A equipe de Milton Keynes e a Porsche estavam conversando há meses e um acordo parecia iminente. Dietrich Mateschitz, proprietário da Red Bull, foi um grande proponente de trazer a Porsche e até mesmo, segundo consta, negou uma oferta lucrativa da Honda. No final, as negociações não foram adiante, já que a Porsche queria ficar com 50% das ações. A Red Bull, por sua vez, queria reter pelo menos 51% de participação e assim continuar no controle.
"Minha opinião pessoal é que dois homens alfa se enfrentaram aqui", Steiner começa a dizer ao Laola1. "E isso é sempre difícil. Com 50:50, alguém tem que ser o chefe .... Houve um impasse, o que teria causado problemas. Ainda não é certo que a Porsche não vai estar na F1 afinal de contas, mas eles terão que inventar um novo plano".
Mazepin/Uralkali vs Haas
Steiner também deu uma atualização sobre o caso judicial entre sua equipe e Nikita Mazepin e Uralkali em uma entrevista com a mídia austríaca. O piloto russo teve seu contrato encerrado depois que a Ucrânia foi invadida pela Rússia no início deste ano. Mazepin afirma que ainda tem direito ao salário e o ex-patrocinador Uralkali está exigindo parte de seu investimento como patrocinador de volta.
No entanto, a Haas acredita que agiu de acordo com as regras, apesar dos contratos terem sido rescindidos unilateralmente. Além disso, a próprio Haas ainda quer receber pouco menos de nove milhões de dólares da Uralkali por "perda de receita". "Ela foi movida (a ação judicial do Mazepin contra a Haas) e está sendo tratada por nossos advogados. O tribunal de arbitragem está na Suíça". Ainda não se sabe quando o caso será ouvido e para quando um veredicto é esperado.